Partilhas

Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...

Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.

Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor
adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.

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6.11.11

Nem 8 nem 80


Talvez seja bom as pessoas não levarem a vida demasiado a sério pois sujeitam-se a contrair doenças tanto do foro psicológico como do âmbito corporal (ou até psicossomáticas: mente e corpo ao mesmo tempo) e a sentirem-se demasiado infelizes por não conseguirem viver completamente segundo os seus planos. Mas, é também conveniente que não seja levada de forma excessivamente leviana, pois a vida é uma escola e tem a sua utilidade, mesmo que a maioria das pessoas não compreenda o seu significado. Viver exige seriedade nalguns momentos e descontracção e diversão noutros…

No meu tempo de juventude, com a mente cheia de ideologias e ideais, a vida perspectivava-se promissora, com previsões dum futuro bem mais risonho do que o passado da humanidade. Imaginava que a sociedade iria evoluir em tecnologia, em educação e respeito pelo ser humano. Com o passar do tempo a realidade foi-se apresentando outra: cheia de pessoas intolerantes, violentas, gananciosas e más, mesmo. Talvez más por ignorância e por medo, é no que eu acredito que as pessoas se tenham tornado, mas mesmo assim isso faz com que a vida de todas as outras à volta delas se torne desagradável também.

Ao longo da história da humanidade sempre houve gente terrível para com os seus semelhantes, e por incrível que pareça, hoje, em pleno século XXI, continuam a existir pessoas assim. Eu acredito que seja por ignorância em relação ao que é a Vida e qual o seu objectivo, por medo e incertezas as pessoas agem umas com as outras de forma tão intolerante. Claro que existem motivos históricos e sociais que fomentam a violência e a incompreensão, mas a sociedade não é senão composta por pessoas que possuem os seus preconceitos, por isso, ao mudarem-se os conceitos e eliminando-se os preconceitos toda a forma de tratamento das pessoas irá melhorar. Em Portugal há um ditado para quem é ofendido e que diz o seguinte: “Quem não se sente não é filho de boa gente!” Claro que com conceitos assim é fácil qualquer pessoa sentir-se tentada a responder a quem a ofende, pois a afirmação incentiva a quem se sinta ofendido a que reaja a essa atitude, ou então não será considerado filho de boa gente, o que significaria estar ao nível do ofensor, não tendo como pais pessoas de bem. Nada mais errado numa nação que durante tantos anos ostentou oficialmente o rótuto de país católico, e onde hoje tanta gente continua a considerar-se cristã. 

Não temos que responder às ofensas, pois geralmente são meras provocações sem sentido e não merecem sequer uma reacção. É o nosso ego que nos leva a sentirmo-nos incomodados e nos incentiva à resposta e muitas vezes à vingança. Mesmo aquelas ofensas que por vezes possamos considerar de maior gravidade só terão a importância que nós lhes dermos, se não as valorizarmos nem sequer as iremos considerar como ofensa. Somos nós que atribuímos significado ao que é, ou deixa de ser, ofensa. Tantas vezes as pessoas invocam a defesa da honra para se sentirem ofendidas e para se vingarem…

Quantos problemas não trouxemos já para a nossa vida por termos achado que éramos obrigados a retorquir às ofensas feitas! Isso acontece quando levamos a vida demasiado a sério!

Outras vezes pensamos que temos que dar atenção aos comentários que fazem a nosso respeito, e para que não sejam negativos esforçamo-nos por agir segundo os desejos dos outros, dessa forma já não deveríamos ser criticados, puro engano, há as mesmas hipóteses de sermos “julgados”, sim, basta que os outros não simpatizem connosco e logo encontrarão um pequeno detalhe, em nós, que será suficiente para nos atacarem. E lá se vai a nossa estabilidade. Dar importância a esses comentários é levar a vida demasiado a sério!


Aproveitemos a vida da forma como nos guia o coração, e nem sempre como nos aconselha a mente, o ego, e a caminhada será mais suave e agradável. Levemos, pois, a sério aquilo que é importante e que tem que ser feito para o bem de todos, e brinquemos sempre que alguém nos quer derrubar ou perturbar de modo a que aquilo que é negativo não nos atinja.

O equilíbrio, ou como se dizia: a virtude, está no meio, ou seja, nem 8 nem 80, nem de menos nem de mais, mas, sim, tudo na medida certa com conta, peso e medida…


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