Partilhas

Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...

Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.

Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor
adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.

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19.10.11

Salaam Aleikum


Salamaleque

   “A maneira de mudar é começar a pensar nos outros e fazer algo por eles para que te esqueças totalmente do teu ego. Existem tantas pessoas ca­rentes que há sempre a possibilidade de fazer qualquer coisa por alguém. Então por que não abrir os olhos, o coração, e deixar a luz mostrar-te o caminho, deixando o amor guiar os teus actos?”
— Abrindo as Portas que há Em Nós

   Tantas vezes reclamamos da forma como somos tratados e esquecemo-nos da forma como tratamos os outros!
   Será difícil começarmos o dia dizendo “bom dia” aos outros? Será que fazemos questão que os outros nos tratem bem? O primeiro passo começa sempre connosco e não na esperança de que sejam os outros a dá-lo…
   Um dia, numa revista espanhola (um povo que vive de costas voltadas para os seus vizinhos portugueses), li que em Portugal o povo era hospitaleiro, recebia bem quem os visitava, e era educado pois ainda tinha alguns hábitos que já estavam a desaparecer noutros povos, e que consistiam em dizer uns aos outros: “bom dia”, “desculpe”, “com licença”, “por favor”, “faça favor” e “obrigado”*. Já alguém reparou como nos filmes norte-americanos os protagonistas das histórias desligam o telefone sem se despedirem de quem está do outro lado? Não serão as nossas atitudes as sementes daquilo que mais desejamos para nós? Será que os nossos direitos caem do céu sem contemplarem os direitos dos outros? Será que apenas o ego nos mostra os nossos direitos mas, ao mesmo tempo, a razão não consegue mostrar-nos os nossos deveres?
   Vamos fazer os possíveis por manter esses hábitos elogiados pela publicação espanhola, e não nos deixarmos influenciar pelos maus hábitos que nos chegam pela televisão.
   Como é simples atravessar a rua e agradecer ao automobilista que parou para nos deixar passar, mesmo sabendo que isso é um dever dele: cumprir as regras de trânsito. Como é simples agradecer ao condutor que nos deixa fazer uma manobra quando também estamos ao volante. Como é simples dirigirmo-nos ao funcionário do supermercado ou das Finanças com um “bom dia”, continuarmos com “por gentileza”… e terminar com um “agradecido”! como é simples fazermos isso deixando essas atitudes como exemplos para os nossos filhos e para as outras pessoas.


   A melhor atitude é o exemplo; aquilo que fizermos são sementeiras para colher mais tarde. Colheremos nós e colherão os outros também.

* No original, os autores do artigo, mencionavam a palavra “obrigado” e “por favor”, eu, no entanto, prefiro usar os termos ensinados pelo Profeta Gentileza: dizer “agradecido(a)” em vez de obrigado(a), e pedir “por gentileza” em vez de por favor. Se pensarmos bem no assunto perceberemos a força que têm os termos que empregamos nas nossas expressões. A palavra “obrigado” ou “obrigada” (conforme quem agradece, e não a quem nos dirigimos) significa que ficamos obrigados perante alguém por aquilo que nos fez, e uma “obrigação — dizia a minha avó — é de carrasco”, ou seja, algo tão forte e imperativo que terá mesmo de ser feito, e não que seja feito de boa vontade. Se agradecermos com a palavra “agradecido(a)” estaremos a mostrar como ficamos gratos à pessoa e não como lhe ficamos aprisionados por obrigação. Por outro lado, se pedirmos por favor estaremos novamente a ficar com uma obrigação perante alguém, mas se lhe pedirmos uma gentileza, então, estará na consciência de quem lhe é pedido algo, responder gentilmente ou não. Mas como recusar gentilezas? Afinal de contas isso é aquilo que também desejamos para nós.

   “Agradece constantemente por este novo dia, por este novo caminho, e por esta nova oportunidade de recomeçares.
[…]
»Que nunca sejas influenciado pelas condições exteriores, como o tempo por exemplo. Pode chover torrencialmente, mas se o teu coração estiver repleto de amor e grati­dão, toda a tua atitude será plena de sol e céu azul.”
— Abrindo as Portas que há Em Nós

   Comecei por usar um título de origem árabe (salaam aleikum: Que a paz esteja contigo) e termino com uma expressão hebraica: Shalom (paz) para todos vós...
João Galizes

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