“O que significa para ti viver pela fé? Onde se encontra a tua segurança? Estará ela nas pessoas? Na tua conta bancária? Ou estará firmemente enraizada e assente em Mim, o Senhor teu Deus, a divindade em ti? Aproveita para reflectires acerca disso e saberás sem sombra de dúvida onde se encontram exactamente a tua fé e a tua segurança.”
— Abrindo as Portas que há Em Nós
Hoje, a Europa, e grande parte do mundo, encontra-se preocupada com uma situação a que decidiu chamar “crise”. Mas o que é a crise? É a possibilidade dos pobres ficarem mais ricos? Não! É a hipótese dos doentes ficarem curados? Não! É a capacidade dos angustiados se tornarem felizes? Não! Será a probabilidade daqueles que muito têm perderem alguma coisa que não lhes faz falta? É isso, sim. Mas se alguém já tem muito, qual é o problema de ficar com menos do que aquilo que tem? Nenhum problema. A crise está nas crenças, naquilo em que acreditamos ou em que não se acredita. E, parece que a Europa foi perdendo a capacidade de acreditar em mais alguma coisa além daquilo que é imediato e que salta à vista: o materialismo. Algumas filosofias europeias têm conduzido o ser humano à crença de não ser necessário acreditar noutras coisas senão naquilo que a ciência nos vai justificando. E a partir daí têm-se fomentado o ateísmo. Eu próprio fui ateu quando acreditava que tudo era explicado cientificamente. São formas de pensar, nem melhores nem piores, apenas diferentes! Não condeno os ateus, ou então estaria a auto-
-condenar-me, mas, reconheço que a vida passou a fazer mais sentido quando abandonei o ateísmo para acreditar nAlguma Coisa Superior.
Vejamos alguns factos da Europa em “crise”: motor da economia no Velho Continente - Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Espanha. Segundo dados da Wikipédia o ateísmo está representado da seguinte forma: França – 32%; Alemanha – 20%; Reino Unido (Inglaterra) – 17%; Espanha – 11%, e Itália 7%. Estes países são grandes economias da Europa, e estipularam como forma de vida o materialismo e a manipulação do dinheiro, a especulação e a agiotagem. O dinheiro tornou-se mais importante que as pessoas. Quando apenas acreditamos naquilo que os nossos olhos vêem, a vida só têm sentido se nos integrarmos no ritmo da sociedade das aparências, das ilusões, da concorrência, da inveja, do ciúme, da ganância e de tudo o mais que faz parte deste sistema materialista de conduzir a vida.
Mas apesar de se incentivarem as pessoas ao consumo, estas não se tornaram mais felizes, nem mesmo os “homens” de negócios com todo o seu poder e milhões que lhes passam pelas mãos alcançaram a almejada felicidade, pois se assim fosse não haveria suicídios, ou depressões psicológicas, entre as pessoas que são detentoras de grandes fortunas.
Esta é uma grande oportunidade para mudarmos os paradigmas daquilo em que acreditamos (ou não) e em que vivemos para procurarmos implementar um sistema mais justo e gratificante na nossa sociedade.
João Galizes
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