Partilhas

Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...

Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.

Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor
adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.

Translate to Arabic Translate to Bulgarian Translate to Simplified Chinese Translate to Traditional Chinese Translate to Croatian Translate to Czech Translate to Danish TTranslate to Dutch Translate to English Translate to Finnish Translate to French Translate to German Translate to Greek Translate to Hindi Translate to Italian Translate to Japanese Translate to Korean Translate to Norwegian Translate to Polish Translate to Portuguese Translate to Romanian Translate to Russian Translate to Spanish Translate to Swedish
Download this Cross-Cultural Communication Tool from Get International Clients

28.10.11

Conceitos: A Felicidade


A nossa sociedade tem-nos incutido certos conceitos que nos têm prejudicado mais do que beneficiado. Um deles é o conceito de Felicidade. Diz-se que todos nós temos direito a ser felizes, que alcançar a Felicidade é primordial para o nosso bem-estar, etc. etc. etc. Mas, se devemos alcançar a Felicidade onde estará ela? Como procurá-la e encontrá-la? Haverá um caminho a percorrer para chegarmos à Felicidade, seja ele físico ou apenas temporal?

Certos grupos económicos, com a ajuda de psicólogos, psiquiatras e toda uma equipa de estudiosos dos assuntos da mente, têm estabelecido determinadas metas, no fim das quais deveremos encontrar a Felicidade, geralmente para essa gente o almejado objectivo encontra-se depois da aquisição de certos bens materiais, e que são aqueles que eles vendem. Para outros grupos, de cariz religioso, a Felicidade encontra-se na aplicação dos preceitos morais estipulados pela sua congregação, fora disso encontraremos a condenação ao inferno ou a algum outro tipo de castigo. Mas, nenhum destes grupos nos ensina que a Felicidade está aqui, bem ao nosso alcance! Porquê? Simplesmente porque isso não lhes dá dinheiro, não lhes dá lucro, não lhes dá poder. Pois é verdade, a Felicidade não deve ser olhada como uma recompensa por alcançar objectivos estipulados pelos outros. A Felicidade é um estado de espírito interior que nos vai bafejando quando a nossa mente está tranquila, quando conseguimos saber e compreender o que é a Vida e para que nos serve!

É normal ficarmos tristes quando algo ocorre ao contrário daquilo que esperávamos. É normal ficarmos assim quando temos algum tipo de perda, seja material ou de pessoas, quando algo inesperado nos surpreende como uma doença grave. Mas, já não será normal permanecermos em constante estado de infelicidade, isso poderá conduzir-nos a um estado patológico de depressão. Permanecer numa contínua infelicidade é sinónimo de que a esperança que tínhamos da vida não está a concretizar-se. A sociedade ao nosso redor, o que inclui a nossa família e círculos de amigos, também é influenciada pelos manipuladores psicológicos do mercado e da religião. Assim, mesmo quando muitas vezes temos ideias e ideais diferentes dos das pessoas que nos rodeiam, acabamos por ser influenciados e pressionados por pessoas que nos incentivam a chegarmos a certos patamares onde por certo encontraremos a Felicidade. Alguns desses patamares são o curso universitário, a profissão ou o emprego, o casamento (de preferência um “bom” casamento), a casa, o carro e os filhos, e no fim de tudo o êxito (ou sucesso como tantos gostam de lhe chamar). E assim vão, as pessoas, percorrendo a via sacra para alcançar a Felicidade. E quantas vezes vão somando patamares atrás de patamares e a dita Felicidade não é encontrada.

É então que as pessoas começam a olhar para si mesmas e se consideram umas falhadas, por não terem conseguido alcançar aquilo que deveria ser a sua “obrigação”: fazerem tudo bem e obterem o prémio merecido da Felicidade. Um pequeno detalhe, aqueles que incentivam insistentemente os outros a concretizarem essas metas também não são felizes. Os pais querem que os filhos cumpram esses patamares para que eles próprios se sintam realizados, quantas vezes achando que é o que lhes falta para que sejam felizes.


Mas se não são essas coisas, esses patamares, que nos concedem a Felicidade, então, como alcançá-la? Ela pode ser encontrada dentro de nós, cada vez que praticamos boas atitudes e quando semeamos bons pensamentos. A Felicidade pode ser encontrada depois de ajudarmos alguém de forma desinteressada, depois de nos dedicarmos a pensamentos positivos e depois de compreendermos que há um objectivo na Vida e que este não é apenas coleccionar objectos valiosos e êxitos profissionais. A Vida é uma Escola e o que nos acontece são as lições proporcionadas por ela. Dediquemo-nos pois, alegremente, a aprender o que se nos é apresentado e coloquemo-lo em prática para que não se fique apenas pela teoria. Isso gera felicidade. Os bens que vamos adquirindo são apenas objectos úteis à nossa vida neste planeta, não são a meta em si. Se estes forem tidos como objectivos continuaremos a sentir o mesmo vazio que dantes, mesmo depois de os adquirimos.

   Mas há aquisições que não se perdem, e que são: as amizades que se criam, os perdões que se concedem, as atitudes positivas que se praticam e todos os outros laços de amor que se geram. Isso constitui a Felicidade que pode existir mesmo nos momentos de tristeza, pois estes não passam de mais lições da Vida. A Felicidade é Compreensão e Acção.
João Galizes

Sem comentários:

Enviar um comentário