Partilhas

Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...

Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.

Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor
adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.

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17.4.12

Holismo

  

   Um termo antigo para uma consciência renovada. Com quase 90 anos o conceito holístico ainda hoje é mal compreendido ou, mesmo, totalmente incompreendido. E mesmo quando é conhecido parece não ser posto em prática.
   A definição de holismo diz-nos que o vocábulo tem origem na palava grega "holos" e que significa inteiro ou todo. O conceito surgiu em 1926, em Londres, num livro de Jan Smuts, "Holism and Evolution". O conceito de holismo diz-nos, ainda, que o todo é maior do que a soma das suas partes.

   As diversas sociedades humanas à face do Planeta parece terem dificuldade em compreender que apesar dalgumas das suas diferenças, todas elas, em conjunto, fazem parte dum só elemento: a Humanidade como um todo. Pela falta de compreensão desse conceito muitos conflitos têm sido provocados em todo o Globo. Os Humanos combatem entre si como se fossem espécies diferentes em busca da sobrevivência. Mas, não são. Afinal, somos todos membros da mesma espécie: Homo Sapiens. Como tal necessitamos desenvolver esforços de compreensão, de entendimento mútuo, abrir a consciência para percebermos que estamos todos no mesmo barco ou nave e que a solução será sempre a cooperação e não a competição ou disputa agressivas. Se épocas houve em que isso até pudesse ter parecido necessário, mas já hoje em dia a guerra é completamente inútil (como sempre o foi, só que não havia consciência disso!).
   Todos os seres humanos têm já pela frente obstáculos e contrariedades suficientes na vida, para não precisarem de ter que continuar a ver-se confrontados com situações de racismo, de desprezo, de calúnias e de violência verbal ou física.
   Não adianta haver pessoas que se sintam dalguma forma superiores às outras porque somos todos iguais, embora cada um se encontre em diferentes níveis de evolução. Quem quer que seja que possa pensar que faz parte duma elite, e que os outros ao seu redor são seres inferiores, pode crer que está totalmente enganado. Assim tem sucedido ao longo da História, muitos se convenceram (e convencem) que seriam superiores e fizeram (e continuam a fazer) por se sobrepor aos demais. Muitos foram derrotados e muitos conseguiram os seus intentos mas o mundo não ficou melhor! Por quê? Porque somos todos um e enquanto não percebermos isso nada funcionará correctamente.
   Nós, humanos, somos como o nosso corpo, cada um sendo uma célula desse organismo. Não adianta o coração, ou cada uma das suas células, querer ser independente ou achar-se melhor que os pulmões, por exemplo, pois nenhum deles consegue funcionar isolado. De que nos serviria termos um coração sem pulmões ou vice-versa? Isto é holismo, o nosso corpo é a soma de todos os elementos que o compõem, e mais ainda, ele é mais do que simplesmente a soma dos seus componentes.
   

   Enquanto alguns seres humanos se entretêm com frivolidades, outros passam por dificuldades, e enquanto houver gente a viver mal, aqueles que aparentemente estão bem, não conseguirão continuar assim eternamente, pois a nossa cabeça não está bem quando uma outra parte do corpo se encontra enferma. Quando o Titanic se afundou provocou a morte tanto a pessoas ricas da 1ª classe como aos pobres da 3ª classe. Se houve uma maior percentagem de sobreviventes na 1ª classe do que na 3ª não terá sido por serem aqueles melhores que os outros, mas apenas porque a estes não lhes foram dadas as mesmas oportunidades de salvamento que àqueles. Onde houve maior número de vítimas foi na 3ª classe e na tripulação, mas mesmo os sobreviventes da 1ª classe continuaram a carregar o peso da tragédia por toda a vida.
   Vejamos as nossas actuais sociedades, com pessoas ricas que vivem, aparentemente, sem problemas financeiros ou de outra ordem. Há também aqueles a quem lhes são atribuídos poucos recursos para que sejam forçados a trabalhar em benefício daqueles que mais têm, mas isso não diferencia as pessoas entre melhores e piores, apenas as coloca em diferentes níveis sociais. Querer manter a diferença de classes pela força é pura ilusão e uma má estratégia. Todos são necessários; em nós o cérebro não é superior a nenhum outro órgão apenas por se encontrar na parte superior do nosso corpo, nem por efectuar raciocínios importantes ou por transmitir ordens para outras partes do corpo.
   Manter altas diferenças entre os vários níveis sociais, ou aumentar excessivamente as que já existem, promove a indignação e a revolta entre muita gente dos estratos inferiores que acabam por transformar a vida dos mais ricos em situações de insegurança e intranquilidade. A criminalidade aumenta e não são apenas os pobres que sofrem, os mais abastados acabam, também, por ser vítimas das condições de vida menos dignas que infligem aos outros seres humanos.
   Não é a roupa de marca que se veste, não são os adornos que se usam, não são os automóveis que se conduzem ou a casa em que se vive que define quem nós somos. Somos aquilo com que nos preocupamos colectivamente e aquilo que queremos da vida, bem como a forma como agimos perante aquilo em que acreditamos e diante de cada situação que se nos apresenta.
   Se muita gente acha que tem direito a viver num condomínio privado com  piscina e automóvel topo de gama, outros há que  também gostariam de mordomias assim, mas não as podem ter. A verdade é que uns não têm mais direitos que os outros apenas porque têm mais dinheiro, quem assim pensa é porque ainda não entendeu o significado da vida neste Planeta-escola e acha que ele é apenas o recreio e não a sala de aulas. Podemos, realmente, ter muita coisa mas enquanto nos esquecermos de ser aquilo que é necessário a vida será deficitária, complicada, aborrecida e tudo o mais que for negativo. Se não soubermos aquilo que somos e o que estamos aqui a fazer, então, o melhor é parar para pensar e reflectir na vida e nas opções tomadas ao longo da nossa existência e percebermos, afinal, o que será essencial.
   Na vida tudo é consequência dalguma coisa, é a acção e a reacção que nos ensina a Lei do Karma, por isso, está nas mãos de cada um de nós promover um mundo melhor... basta querermos!


Fundação Findhorn - Escócia


   Importante não esquecer: SOMOS TODOS UM SÓ,
somos seres holísticos apesar da singularidade de cada um.


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