A definição de holismo diz-nos que o vocábulo tem origem na palava grega "holos" e que significa inteiro ou todo. O conceito surgiu em 1926, em Londres, num livro de Jan Smuts, "Holism and Evolution". O conceito de holismo diz-nos, ainda, que o todo é maior do que a soma das suas partes.

Todos os seres humanos têm já pela frente obstáculos e contrariedades suficientes na vida, para não precisarem de ter que continuar a ver-se confrontados com situações de racismo, de desprezo, de calúnias e de violência verbal ou física.
Não adianta haver pessoas que se sintam dalguma forma superiores às outras porque somos todos iguais, embora cada um se encontre em diferentes níveis de evolução. Quem quer que seja que possa pensar que faz parte duma elite, e que os outros ao seu redor são seres inferiores, pode crer que está totalmente enganado. Assim tem sucedido ao longo da História, muitos se convenceram (e convencem) que seriam superiores e fizeram (e continuam a fazer) por se sobrepor aos demais. Muitos foram derrotados e muitos conseguiram os seus intentos mas o mundo não ficou melhor! Por quê? Porque somos todos um e enquanto não percebermos isso nada funcionará correctamente.



Vejamos as nossas actuais sociedades, com pessoas ricas que vivem, aparentemente, sem problemas financeiros ou de outra ordem. Há também aqueles a quem lhes são atribuídos poucos recursos para que sejam forçados a trabalhar em benefício daqueles que mais têm, mas isso não diferencia as pessoas entre melhores e piores, apenas as coloca em diferentes níveis sociais. Querer manter a diferença de classes pela força é pura ilusão e uma má estratégia. Todos são necessários; em nós o cérebro não é superior a nenhum outro órgão apenas por se encontrar na parte superior do nosso corpo, nem por efectuar raciocínios importantes ou por transmitir ordens para outras partes do corpo.
Manter altas diferenças entre os vários níveis sociais, ou aumentar excessivamente as que já existem, promove a indignação e a revolta entre muita gente dos estratos inferiores que acabam por transformar a vida dos mais ricos em situações de insegurança e intranquilidade. A criminalidade aumenta e não são apenas os pobres que sofrem, os mais abastados acabam, também, por ser vítimas das condições de vida menos dignas que infligem aos outros seres humanos.
Não é a roupa de marca que se veste, não são os adornos que se usam, não são os automóveis que se conduzem ou a casa em que se vive que define quem nós somos. Somos aquilo com que nos preocupamos colectivamente e aquilo que queremos da vida, bem como a forma como agimos perante aquilo em que acreditamos e diante de cada situação que se nos apresenta.
Se muita gente acha que tem direito a viver num condomínio privado com piscina e automóvel topo de gama, outros há que também gostariam de mordomias assim, mas não as podem ter. A verdade é que uns não têm mais direitos que os outros apenas porque têm mais dinheiro, quem assim pensa é porque ainda não entendeu o significado da vida neste Planeta-escola e acha que ele é apenas o recreio e não a sala de aulas. Podemos, realmente, ter muita coisa mas enquanto nos esquecermos de ser aquilo que é necessário a vida será deficitária, complicada, aborrecida e tudo o mais que for negativo. Se não soubermos aquilo que somos e o que estamos aqui a fazer, então, o melhor é parar para pensar e reflectir na vida e nas opções tomadas ao longo da nossa existência e percebermos, afinal, o que será essencial.
Na vida tudo é consequência dalguma coisa, é a acção e a reacção que nos ensina a Lei do Karma, por isso, está nas mãos de cada um de nós promover um mundo melhor... basta querermos!
Importante não esquecer: SOMOS TODOS UM SÓ,
somos seres holísticos apesar da singularidade de cada um.
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