Partilhas
Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...
Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.
Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.
23.2.12
O passado deve viver no Museu
Quantos fardos, quanto peso, quanto arrependimento de atitudes do passado carregamos nas costas?
Uma frase muito interessante diz que "quem vive do passado é o museu". E nós deveríamos perceber isso, entregar os pesos do nosso passado ao "museu". Este é o arquivo, na nossa mente, onde nós colocamos o que já não nos serve. Quantos constrangimentos envergonham a vida de tanta gente! Mas, atitudes erradas todos nós temos. Disse o Mestre: "Que atire a primeira pedra quem nunca pecou!" Então, vamos aprender com esses erros e evitar voltar a cometê-los. Afinal, quem nunca terá errado? Por quê ficar com receio do que os outros possam dizer a nosso respeito e acerca dos nossos erros? Quem poderá ser superior ou melhor do que nós? Apenas o ego, de pessoas que não sabem o que isso é, vai querer fazer com que rebaixem os outros para que elas próprias se sintam valorizadas e superiores.
Esses medos das nossas atitudes menos correctas do passado atam as nossas mãos, as nossas pernas, a nossa mente e a nossa vida. Quantas vezes nos queixamos de que a nossa vida não anda! Mas quantas vezes fazemos a limpeza dos estorvos do passado que nos atafulham por dentro?
É bem verdade que, para muitas pessoas, as atitudes erradas do passado não foram apenas simples enganos cometidos por desconhecimento, foram, sim, atitudes deliberadas de enganar e ludibriar os outros para obter proveitos em benefício próprio. Essas atitudes são mais graves do que aquelas cometidas de forma ingénua, mesmo que ambas tenham trazido prejuízo a alguém. Mas mesmo nos casos de actos cometidos deliberadamente contra alguém há sempre a possibilidade de arrependimento, e de pedir perdão ao ofendido ou lesado. Poderá acontecer que alguém não aceite esse pedido de desculpas, ou mesmo que já não esteja vivo, e não haja forma de pedir desculpas pessoalmente. Nesses casos há o pedido de perdão "virtual". Trata-se de visualizar a pessoa a quem se prejudicou e pedir-lhe perdão pelos actos cometidos, intencional ou inconscientemente. É fundamental reconhecer os erros cometidos e arrependermo-nos deles, isso nos libertará dum fardo terrível, assim como dum veneno que intoxica a nossa mente e a nossa vida. Isso ajuda-nos a não querermos repetir os passos que demos no sentido oposto ao da nossa evolução. Afinal é isso que todos desejamos: aprender e evoluir para que possamos alcançar uma vida melhor para o colectivo e não apenas para cada um individualmente...
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