Partilhas
Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...
Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.
Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.
24.11.13
27.10.13
Crise!?
Dizem-nos, basicamente, que a crise é a falta de dinheiro! Mas qual falta de dinheiro!?
Cada vez há mais dinheiro no mundo do que aquele que havia no passado, mesmo que seja virtual, mesmo que não exista na realidade, e seja apenas uma falácia bancária. É verdade que dum ponto de vista real falta o dinheiro vivo, mas as coisas funcionaram bem, mesmo numa situação idêntica de falta de dinheiro palpável, tangível. Tudo funcionava bem porque as pessoas queriam que as coisas assim funcionassem. Mas isto são questões económico-financeiras que dariam pano-para-mangas (ou ainda, que fariam correr muita tinta).
5.1.13
Medo, ganância e egoísmo
Quais serão hoje os países que não possuam qualquer tipo de dificuldades para a sua população? Poucos, muito poucos, são aqueles onde a vida não seja tão difícil como noutros onde as turbulências são enormes e constantes.
Na Europa existem alguns casos modelo, como os países nórdicos, ou escandinavos, (Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia) e ainda outros menores como a Suíça, o Lichtenstein, o Luxemburgo ou Andorra (até agora, aparentemente, não apresentam grandes problemas), embora a vida nesses países não seja isenta de problemas, mas de certo não é comparável com a de países como a Guiné-Equatorial ou a Somália, em África, o Haiti nas Caraíbas, a Coreia do Norte ou Myanmar (antiga Birmânia) na Ásia, ou mesmo os novos pobres europeus da Grécia e de Portugal, para só mencionar alguns a nível mundial.
Por certo a vida não poderá ser 100% segura e tranquila, pois se assim fosse poderiam perder-se muitas oportunidades de novas experiências e aprendizagens. Isto poderá parecer um pouco cruel ou insensível, mas o planeta Terra não passa duma escola plena de lições! Só que a vida poderia ser mais facilitada se as pessoas tomassem consciência do que se passa a nível mundial. Claro que a informação, hoje, é globalizada, mas mesmo assim há muita falta de informação, ou melhor dizendo, há muita desinformação. Aquilo que as pessoas, verdadeiramente, deveriam saber não lhes é contado.
A vida, hoje, globalizou-se em certos aspectos, mas continuou fragmentada noutros. Caíram algumas barreiras alfandegárias para mercadorias e bens, facilitou-se a transferência e comercialização de serviços e a circulação financeira, mas mantiveram-se as pessoas espartilhadas e acorrentadas através do controlo da sua circulação internacional.
Toda a gente procura felicidade, uns duma forma outros doutra. As populações pobres procuram alcançar o sonhado e prometido Eldorado buscando o paraíso em sociedades mais avançadas (não propriamente mais evoluídas), e quem vive nestas tenta proteger as conquistas alcançadas, muitas vezes, impedindo os mais pobres de se lhes juntarem nos seus países de melhoradas condições.
É aqui que encontramos o medo que corrói as nossas sociedades. Povos há que vivem, justificadamente, com medo dos perigos que os assolam e da pobreza que os assalta no presente e no futuro próximo ou longínquo, pois vivem com falta de esperança. Povos que vivem em sociedades tranquilas e prósperas vivem com medo de perder as regalias e os direitos conquistados.
O medo revela-se, também, no estilo de vida que as sociedades escolheram como rumo para os seus cidadãos. A desmesurada obsessão pelo dinheiro, a ganância, revela o medo do desconhecido, e a tentativa de garantir posses materiais que proporcionem estabilidade no incerto futuro.
O medo pode, ainda, ser encontrado no egoísmo muitas vezes demonstrado pelas sociedades mais avançadas que subjugam as menos desenvolvidas através da exploração de recursos naturais, de mão-de-obra, ou de forma financeira nos seus próprios territórios ou países. Esse medo, o egoísmo, tenta convencer algumas pessoas de que elas são superiores aos povos mais desfavorecidos e que estes não merecem a sua compaixão seja qual for a situação que estejam a viver nos seus países. O egoísmo é a expressão do ego que faz com que as pessoas acreditem em situações ilusórias, e que muitas vezes acaba causando injustiças.
As sociedades são formadas por pessoas, os ditames de cada sociedade e de cada época são criados por pessoas. As vontades e o rumo de cada sociedade têm origem nas pessoas. O medo é criado pelas pessoas. Em suma, são as pessoas que criam o seu bem ou mal-estar e o das outras pessoas ou sociedades com quem contactam. Cabe a cada receptor a responsabilidade pela forma como recebe o bem ou o mal que os outros, os emissores, lhe dirigem.
Enfim, o medo em geral é o grande responsável pelo estado caótico em que nos encontramos. A solução existe, mas ainda não foi compreendida pela maioria da população, nem pelas minorias com responsabilidades decisórias a nível mundial, nem sequer, tampouco, nacional. A resposta está na confiança, na ausência de medo e no Amor que é o oposto do veneno que nos levanta os obstáculos. O verdadeiro Amor ajuda-nos a compreender os nossos semelhantes e a facilitar a vida, mas como é mal interpretado, neste momento, ainda acaba por criar mais confusão, por ser muitas vezes erroneamente interpretado como mais um sentimento egoísta de satisfação pessoal.
É fundamental que se ponha sempre em prática a seguinte Lei de Ouro: "Faz aos outros aquilo que gostarias que te fizessem!"
4.1.13
A Crise segundo a Cabala
A seguir pode-se ler mais uma interpretação do significado de crise que nos é dada pelo cabalista Michael Laitman.
[...] A crise é o colapso da nossa antiga natureza egoísta e o nascimento de uma natureza altruísta. É um processo histórico, ou seja, longo e doloroso. Ele ocorre acima de nós. Já houve algumas mudanças na nossa História. Mas esta é a primeira vez em que podemos participar conscientemente do nosso renascimento e, assim, facilitar o fluxo do processo de nascimento. Caso contrário, tal como no passado, iremos deparar-nos com revoluções e guerras simultaneamente em todo o mundo.
A crise está a acontecer em todas as áreas da nossa vida porque é uma crise da nossa natureza; isso é o que precisamos mudar: conscientemente, por meio da educação integrante, ou inconscientemente, quando o sofrimento nos forçar a aceitar as novas mudanças. Como pode ver, a nível pessoal, a crise ensina-nos a vida “correcta”.
22.12.12
O Mundo não acabou...
Claro que as transições não se fazem da noite para o dia, ainda Peixes não tinha terminado e já as influências de Aquário se começavam a manifestar. Já o Sol "entrou" em Aquário para os próximos dois mil anos e ainda as influências de Peixes se continuarão a manifestar, diluindo-se até desaparecerem, para poderem dar lugar a uma época de mais Compreensão, Justiça, Equidade, Harmonia, Paz e Amor entre os Seres Humanos.
Até agora temos vivido muitas calamidades, muitas provocadas pela ignorância humana e pelo desrespeito pelo nosso semelhante, bem como pelo desrespeito por todas as outras espécies animais, vegetais e minerais. Através das calamidades (naturais ou humanas) há sempre oportunidades para se praticar a solidariedade, algo que fica, muitas vezes, esquecido em momentos dourados de egoísmo, ambição, conquista, glória e bem-estar para alguns! Assim foi a época de Peixes que acabámos de viver. É com a prática de dar, de doar, de colaborar, de semear, que se começa a receber, a ganhar verdadeiramente, os valores reais que se têm procurado e dificilmente encontrado! Esses valores, essa felicidade não se encontram nos bens materiais e no dinheiro tão ambicionados e conquistados a duras penas por alguns, mas, sim, no fruto dos relacionamentos humanos, algo até agora descoberto por poucos e ignorado por muitos. Tudo isto nos vem ensinar e proporcionar, agora, a Era de Aquário.
27.11.12
O Erro dos Europeus
I Talk.
Na Euronews: «O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, respondeu a perguntas que lhe foram colocadas directamente pelos cidadãos
da UE.
»Numa edição especial do I Talk, realizada num “ponto de encontro” interactivo do Google, falou sobre questões que abrangem a dívida e os problemas de emprego que os europeus enfrentam, a democracia na UE e
uma maior integração europeia.
»Explicou que queria ver a Europa desenvolver-se numa federação de Estados, e ao mesmo tempo partilhar a soberania entre os membros da UE. Também falou da necessidade de se concentrar no crescimento, a fim de criar emprego sustentável, especialmente para os jovens».
"O meu comentário: Estimular o crescimento significa a criação de bolhas; nada sairá disto, excepto o aprofundamento da crise. Além disso, a crise não vai acabar até que entendamos que precisamos transformar a comunidade internacional de forma não competitiva, mas em garantia mútua. Para isso, é necessário mudar a natureza do Homem, que precisa do método da educação integral. Esta é a única maneira de salvar o mundo de cair numa selvajaria."
17.11.12
50º Aniversário da Comunidade de Findhorn
10.11.12
Não há um caminho certo e outros errados. Os montanhistas devem escolher entre escalar a montanha a direito até ao cume, ou optar pelo caminho mais fácil a seguir. Isso depende deles. Decide qual é o melhor caminho espiritual para ti, depois segue-o de todo o teu coração.
24.10.12
Jornada da Vida
O Seu Pensamento Pode Mudar Completamente a Sua Vida
Esta vida é uma jornada.
Existe a expressão “jornada da vida”. De facto, esta vida é uma grande jornada.
Passamos por caminhos íngremes e estradas planas, como numa viagem pelas montanhas e pelos campos. Nas montanhas, passamos por caminhos estreitos cheios de pedregulhos e ladeados por rochas de estranhos aspectos, ou por um trilho ao longo de um precipício. Todos os anos, muitos jovens vão escalar montanhas e alguns sofrem acidentes fatais. Mesmo assim, continua a aumentar o número de pessoas que se aventuram em escaladas. O que as motiva deve ser o prazer de sentir o vigoroso pulsar da Vida ao caminhar pelos trilhos difíceis vencendo os obstáculos e, ao mesmo tempo, apreciando um panorama incomum ao seu redor. Se, nas escaladas, as pessoas sentem alegria em enfrentar obstáculos, por que acham que na jornada da vida é preferível seguir somente pelos caminhos planos? Não será porque existe no subconsciente a ideia de que a escalada é uma acção que a própria pessoa resolve praticar, ao passo que a jornada da vida é uma tarefa que lhe foi imposta?
Aos que consideram a sua jornada da vida como uma carga pesada, aconselho:
Mude radicalmente a sua postura mental, comece a pensar que a sua jornada da vida é como o trilho duma montanha que você mesmo resolveu escalar, e procure apreciar, ao longo da vida, os panoramas que se apresentam, mesmo quando eles estão repletos de obstáculos. Essa postura é que lhe proporciona alegria e também o progresso da alma.
Aproveite e faça a Oração para invocar Deus:
Eu sou filho de Deus. Quando eu chamo por Deus, meu pensamento chega até Ele. Ao deparar-me com problemas difíceis, mentalizo Deus, e tenho a certeza de que Ele me orienta com a Sua Sabedoria. Meu Deus, muito obrigado.
Masaharu Taniguchi
www.sni.org.br
16.10.12
Prece pelo Bom Senso
Assim, aqui fica uma prece com um objectivo dirigido à consciência dos decisores políticos e financeiros, e para a nossa própria também.
É a falta de consciência actual que nos conduz para uma forma de vida mais complicada. Descomplicá-la será uma tarefa nossa, que se conseguirá através da compreensão do significado da vida e dos seu valor.
Eis, pois a prece pelo bom senso que poderá ser dita em grupos, os quais emitirão uma energia bem mais potente, ou mesmo feita individualmente. A energia violeta transmuta as energias negativas em positivas, e a rosa é de amor:
por nossos Anjos-Guardiães, e Espíritos-Guias,
por todos os Vossos apoios e iluminação concedidos.
Que as nossas preces e intenções por um mundo melhor
ao serem ouvidas pelos seres celestiais possam ser atendidas.
Que na Terra os homens de decisão, governantes ou de negócios
possam ser envolvidos pelas magníficas energias de luz violeta e rosa,
para que as suas intenções sejam iluminadas e as suas acções benéficas
Que sejamos todos nós, também, agraciados com as boas energias,
de forma a termos boas atitudes perante as adversidades surgidas.
Que possamos todos pensar primeiro no bem colectivo
para que o bem-estar pessoal possa, também,
ser-nos contemplado posteriormente.
Que o bom senso permaneça
sempre connosco.
O nosso espírito
Vos agradece.
Assim seja!
Ámen!
25.9.12
Controle a sua mente e livre-se dos maus pensamentos
-se alerta. Compreenda que você pode afastar os pensamentos desnecessários, negativos, de irritação, de tristeza, e de medo. Cultive pensamentos proveitosos, benéficos e úteis. Aprenda a estar presente no momento presente.
-o imediatamente por um pensamento oposto, você começa a exercer o seu poder de escolha. Começa a usar o poder da mente a seu favor. Você compreende que pode parar de sofrer. Adquire o apoio de uma mente tranquila, amável, mais silenciosa e pacífica.
Ed. Rocco - Brasil
23.9.12
27.6.12
Pensamento positivo: sim ou não!?
Depois de ter tido conhecimento dos ilimitados poderes da mente comecei a acreditar que talvez houvesse um segredo por detrás do "segredo" que nos dias de hoje nos incentiva ao pensamento positivo como forma de alcançarmos tudo o que almejamos. Creio que o "Segredo" teve como objectivo demonstrar que quando alguém quer muito alcançar uma meta irá consegui-la se não tiver em consideração alguns valores e pensar mais em si mesmo do que nos outros. O Sonho Americano foi impingido ao povo americano como se dos seus direitos se tratasse, mas ele não passa duma propaganda comercial com intuitos lucrativos. Se assim não fosse, então, que motivos teriam tantos americanos e habitantes do território dominado pelos Estados Unidos para não conseguirem alcançar a felicidade!? Muitos deles, na verdade, conseguiram alcançar em poucos anos aquilo que muitos povos da Terra não conseguirão obter numa vida, nem mesmo em várias vidas consecutivas! Simplesmente, esses americanos compraram o "segredo" errado. Alcançaram muitos bens materiais, e empregos principescamente remunerados, no entanto, muitos, com tudo isso continuam a entrar em depressão e a necessitar de ajuda no âmbito psicológico. Então, por certo, não são as riquezas e a posse de bens materiais que conduzem à felicidade. Já Jesus ensinava que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco duma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus"!
Afinal, Jesus ensinou o pensamento positivo mas não era aquele que nos é vendido actualmente, pois este serve simplesmente para trazer benefícios aos seus vendedores mas nem sempre garante uma felicidade duradoura aos seus compradores.
Para muitas pessoas, ficar a olhar para a actividade duma formiga ou para a forma como uma planta funciona poderá parecer uma mera perda de tempo mas, por certo, será um ganho de tranquilidade na sua vida. Quando mudamos a nossa atitude perante as pessoas e aquilo que nos rodeia a nossa vida passa a fluir de forma mais simples e a nossa bagagem aumenta, não em bens materiais mas em conhecimentos e alegria.
Não é obrigatório abandonarmos a ambição pelo dinheiro nem pelos objectos em troca da felicidade, a opção é sempre nossa... e os resultados serão sempre a consequência das escolhas que fizermos.
10.6.12
Alcançar a Espiritualidade
Realmente, é fácil sentirmo-nos vítimas de tantas circunstâncias, mas o que fazemos nós pelos outros, a maioria das vezes, para considerarmos que eles têm que fazer alguma coisa por nós!?
Há algum tempo vi uma reportagem em que um grupo de pais reclamava (e com razão) que a escola dos filhos não estava em condições. As crianças, em qualquer região do país, têm direito a ter aulas em escolas decentes, como aquelas escolas públicas em que eu estudei há 40 anos, e que poucos defeitos tinham que lhes apresentássemos, não existiam lá quaisquer mordomias mas eram acolhedoras para os alunos. Mas hoje, todos sabemos que os autarcas e o Ministro da Educação justificam a falta de condições com a palavra "crise", uma hipocrisia, todos o sabemos, mas muito justificável! E eu pensei: porque não tomam aqueles pais a iniciativa de melhorarem a escola dos filhos? Será porque lhes assalta a pequenez do pensamento sussurrando-lhes que um dia aquela escola deixará de servir os seus filhos e caso eles colaborassem na manutenção da escola estaria a trabalhar para os filhos dos outros!?
Bem, se for esse o raciocínio, então, mal vai o nosso país, pois o que não falta por aí são exemplos de cidadãos beneméritos que ajudam os outros, que colaboram com a comunidade sem quererem qualquer coisa em troca. E desses benefícios, a maior parte das vezes, usufruem os cidadãos que não colaboram para o bem comum. Assim, se passa com as escolas. Se quem deveria cuidar delas não faz, seja qual for o motivo, então outros poderão arcar com a responsabilidade à qual outros fogem.
Felizmente, vi, alguns meses outra reportagem onde os pais dos alunos deitaram mãos à obra e arranjaram a escola já que as autoridades competentes não o faziam. Estes são cidadãos com bom coração que pensam na comunidade e dispensam desempenhar o papel de vítimas, que tantas vezes a maioria de nós adora desempenhar, reclamando não poder usufruir daquilo a que supostamente tem direito!
Espiritualidade não é apenas frequentar a Igreja, ou a comunidade espiritual local, é colaborar com o meio em que estamos inseridos, fazendo aquilo que está ao nosso alcance e reclamando menos daquilo que os outros não fazem por nós.
Um dia estava um homem a plantar umas árvores quando passou um jovem e lhe perguntou: "Que árvores são essas que está a plantar?"
Ao que o velhote respondeu: "São castanheiros, meu rapaz."
"Será que o avozinho ainda espera comer daí algumas castanhas?" - Perguntou o jovem.
"Já não! Certamente que não." - Respondeu o homem.
"Então por que está a plantá-las!?" - Insistiu o rapaz.
"Porque já os antigos plantaram as árvores donde eu colhi os seus frutos, e agora eu planto estas para as gerações que hão-de vir depois de mim... Cada um precisa de fazer alguma coisa para os outros!"
Conclusão: A felicidade, geralmente, não se alcança reivindicando apenas os direitos de cada um, mas, sim, colaborando e proporcionando a outras pessoas como outros contribuem com alguma coisa para nós, também...
17.4.12
Holismo
A definição de holismo diz-nos que o vocábulo tem origem na palava grega "holos" e que significa inteiro ou todo. O conceito surgiu em 1926, em Londres, num livro de Jan Smuts, "Holism and Evolution". O conceito de holismo diz-nos, ainda, que o todo é maior do que a soma das suas partes.
Todos os seres humanos têm já pela frente obstáculos e contrariedades suficientes na vida, para não precisarem de ter que continuar a ver-se confrontados com situações de racismo, de desprezo, de calúnias e de violência verbal ou física.
Não adianta haver pessoas que se sintam dalguma forma superiores às outras porque somos todos iguais, embora cada um se encontre em diferentes níveis de evolução. Quem quer que seja que possa pensar que faz parte duma elite, e que os outros ao seu redor são seres inferiores, pode crer que está totalmente enganado. Assim tem sucedido ao longo da História, muitos se convenceram (e convencem) que seriam superiores e fizeram (e continuam a fazer) por se sobrepor aos demais. Muitos foram derrotados e muitos conseguiram os seus intentos mas o mundo não ficou melhor! Por quê? Porque somos todos um e enquanto não percebermos isso nada funcionará correctamente.
Vejamos as nossas actuais sociedades, com pessoas ricas que vivem, aparentemente, sem problemas financeiros ou de outra ordem. Há também aqueles a quem lhes são atribuídos poucos recursos para que sejam forçados a trabalhar em benefício daqueles que mais têm, mas isso não diferencia as pessoas entre melhores e piores, apenas as coloca em diferentes níveis sociais. Querer manter a diferença de classes pela força é pura ilusão e uma má estratégia. Todos são necessários; em nós o cérebro não é superior a nenhum outro órgão apenas por se encontrar na parte superior do nosso corpo, nem por efectuar raciocínios importantes ou por transmitir ordens para outras partes do corpo.
Manter altas diferenças entre os vários níveis sociais, ou aumentar excessivamente as que já existem, promove a indignação e a revolta entre muita gente dos estratos inferiores que acabam por transformar a vida dos mais ricos em situações de insegurança e intranquilidade. A criminalidade aumenta e não são apenas os pobres que sofrem, os mais abastados acabam, também, por ser vítimas das condições de vida menos dignas que infligem aos outros seres humanos.
Não é a roupa de marca que se veste, não são os adornos que se usam, não são os automóveis que se conduzem ou a casa em que se vive que define quem nós somos. Somos aquilo com que nos preocupamos colectivamente e aquilo que queremos da vida, bem como a forma como agimos perante aquilo em que acreditamos e diante de cada situação que se nos apresenta.
Se muita gente acha que tem direito a viver num condomínio privado com piscina e automóvel topo de gama, outros há que também gostariam de mordomias assim, mas não as podem ter. A verdade é que uns não têm mais direitos que os outros apenas porque têm mais dinheiro, quem assim pensa é porque ainda não entendeu o significado da vida neste Planeta-escola e acha que ele é apenas o recreio e não a sala de aulas. Podemos, realmente, ter muita coisa mas enquanto nos esquecermos de ser aquilo que é necessário a vida será deficitária, complicada, aborrecida e tudo o mais que for negativo. Se não soubermos aquilo que somos e o que estamos aqui a fazer, então, o melhor é parar para pensar e reflectir na vida e nas opções tomadas ao longo da nossa existência e percebermos, afinal, o que será essencial.
Na vida tudo é consequência dalguma coisa, é a acção e a reacção que nos ensina a Lei do Karma, por isso, está nas mãos de cada um de nós promover um mundo melhor... basta querermos!
Importante não esquecer: SOMOS TODOS UM SÓ,
somos seres holísticos apesar da singularidade de cada um.