Partilhas

Este blogue pretende ser uma partilha do tradutor/editor dos livros Abrindo as Portas que há Em Nós e de Escolhendo Amar com os leitores a quem,
em especial a leitura do primeiro, possa ter modificado as suas vidas, e com quem sinta necessidade de encontrar segurança, paz e harmonia na sua vida;
e também sobre como o segundo livro nos pode ajudar a erradicar os medos das nossas vidas ensinando-nos a amar verdadeiramente...

Nota: Os textos apresentados neste blogue são da responsabilidade do Editor e não dos Autores dos livros aqui divulgados,
excepto quando se trata de citações reproduzidas entre aspas com a devida menção autoral.

Informação: Tratando-se a obra Abrindo as Portas que há Em Nós dum livro de meditações quotidianas,
o editor/tradutor
adverte que os conceitos holísticos aqui apresentados não estão condicionados a nenhuma religião em particular.

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1.1.12

2012 Novas Oportunidades


Épocas terminam, outras começam. Cada momento é uma oportunidade de revermos os nossos conceitos e alterarmos aquilo que não esteve bem em nós durante o ano que passou. No início de cada ano o mundo fica cheio das intenções de cada um. Muitas promessas de boas intenções, mas poucas são cumpridas, e a vida lá vai ficando cada vez mais complicada.
2012 está aí. A Era de Aquário vai chegar em 21 de Dezembro. Aproveitemos, pois, para renovar a nossa consciência e fazermos uma reflexão acerca daquilo que precisamos modificar em nós. Temos ouvido muita gente queixar-se da crise que se vai sentindo. E o que tem feito cada um para evitá-la? Muitas pessoas pensam que a crise é como a chuva que cai do céu. Outras acham que a culpa é “deles” sejam lá “eles” quem forem. Mas, a verdade, é que o momento não é mais do que a consequência daquilo que temos pensado, em que temos acreditado e daquilo que temos feito, bem como daquilo que temos ensinado e transmitido às novas gerações que vão arribando a este planeta.


Esta crise tem origem no nosso querer mais, cada vez mais em menos tempo, como se o mundo fosse acabar já amanhã e precisássemos de tudo para ontem. As religiões cristãs chamam-lhes pecados, eu designo-os como desejos ou ilusões do ego, e que são: a ganância, a inveja, a vaidade, ao que se lhes junta, ainda, a falta de sinceridade (curiosamente, a mentira não é considerada um pecado). Indo atrás das ilusões do ego aquilo que nós conseguimos é mais confusão na nossa vida, a qual permite que as crises se instalem. A ganância, a avareza, a cobiça de bens materiais, leva-nos a querermos sempre mais, mesmo que isso não nos faça falta para o nosso bem-estar e para a nossa sobrevivência. A inveja e o ciúme entram na mesma categoria, são o sentimento de posse, quer sejam em relação a coisas ou pessoas, chega-se mesmo a querer aquilo que os outros têm, como se isso tivesse mesmo que ser nosso. De vaidade anda o mundo cheio, este mundo parece estar a tornar-se numa feira de vaidades, onde aquilo que mais conta é o aspecto que cada um aparenta. Dá-se mais importância ao embrulho do que ao conteúdo! E finalmente, mas não o último ponto, a falta de abertura e franqueza com que as pessoas têm lidado, e continuam a fazê-lo, umas com as outras. Outros pontos haveria para abordar como a raiva, o ódio e a falta de compreensão e da capacidade de perdoar que se justifica pela ausência do verdadeiro sentimento de amor. Mas como estes são ainda um pouco complicados para a maioria das pessoas, já não seria mau se alguém se empenhasse em modificar para melhor os pontos que referi inicialmente.

Quando as pessoas tiverem verdadeira consciência do que significa a ilusão do ego. Ou seja, assim que conseguirem perceber como funciona o nosso ego, e quando compreenderem que as nossas vidas são construídas e geridas à volta de ilusões, então estaremos a dar um primeiro passo para nos libertarmos de âncoras que atrapalham as nossas vidas e que nos impedem de sermos felizes. Apesar de muitas pessoas buscarem a felicidade essencialmente nesses pontos que deveriam eliminar do seu quotidiano!

Algumas vozes sábias já estão a manifestar-se no sentido de alertarem as pessoas para a necessidade de se tornarem conscientes, e sábias também, para poderem controlar as suas vidas e não se deixarem enredar por todas as mentiras que se fabricam com o intuito de retirarem algum proveito à nossa custa. Esta crise não é financeira como se diz, apesar de se basear em circunstâncias económico-financeiras. A crise é mais profunda, é acerca da falta de verdadeiros valores, o que leva as pessoas a preocuparem-se mais com objectos materiais, que imaginam lhes trarão conforto, uma bela vida e felicidade, e acabam por negligenciar os relacionamentos humanos, tratando-
-os como coisas de somenos importância. Por isso as pessoas passam o tempo em permanente competição, cada uma tentando ser melhor que a outra como se isso lhes concedesse a almejada felicidade. Que pena, não conseguem, mas conseguiram chegar ao ponto em que vivemos agora: aquele chamado “crise”.


Ora, aqui está um momento de mudarmos aquilo de que não estamos a gostar. O momento chama-se 2012, e a ferramenta intitula-se: “Faz aos outros o que gostarias que te fizessem!” Simples não é? Que pena! A maior parte das vezes as pessoas optam por fazer aos outros, precisamente, aquilo que não gostariam que lhes fizessem. Bom, desta forma, com este tipo de sementeiras não há de que nos queixarmos, certo? Estamos a obter agora as colheitas do que temos vindo a plantar e a semear.
Bom 2012… pois há sempre uma luz ao fundo túnel!
João Galizes